segunda-feira, 13 de junho de 2016

                       


Por Gabriele Morais 




                          Autodeterminação do século XXI 

Viver entre uma multidão de valores, de normas e de estilos de vida em competição, sem uma garantia firme e confiável de estar certo é, como afirma o sociólogo polonês Baumam, perigoso e cobra um alto preço psicológico. Basta um olhar na realidade para perceber que a relação ética e ciência é um dos debates equacionados do século XXI. Nessa perspectiva ao se descurtir sobre a ideia existencialista, do homem ser um ser capaz de autodeterminação, ou seja, ser sujeito do conhecimento e da ação, percebe-se que é necessário existir uma nova postura diante da própria ciência e dos valores da sociedade. 

 Em todo esse processo, ocorreu uma falha ao não se atentar para o fato de que, para falarmos da relação entre ciência e ética é preciso a princípio buscar uma definição para ética, aliás, compreender como esta vem a se contrapor a ciência. Mas é imprudente encarar esse assunto como se não existisse uma ciência autônoma, acrílica ou descompromissada. Logo, deve-se reconstruir essa ideia a partir do argumento de que o conhecimento tecnológico quando aplicado deverá estar subordinado aos limites do estágio civilizatório de cada homem. 

Não é exagero afirmar nesse caso que há fortes indícios de que cada um desses passos, a partir. Do segundo, envolve decisões de pessoas e grupos de pessoas que repercutem sobre outros seres, e que portando são objetos de avaliação moral. Cabe no entanto uma análise mais dura sobre essa questão. Ou seja, aquilo que descobrimos sobre o mundo pode modificar, por vezes de maneira drástica, como nas discussões do conhecimento de física nuclear, clonagem humana e de animais, entre outros conceitos da biotecnologia atual. O mais curioso nesse fenômeno, é que os rumos das pesquisas científicas não são dotadas pelo próprio saber científico, e sim por pessoas com interesses diversos, e, frequentemente conflitantes. 


O posicionamento assumido nessa discussão demanda duas ações pontuais. A princípio, deve-se estabelecer como meta de que a produção científica precisa ser discutida amplamente entre os cientistas e a população, com a intenção de participarem das avaliações e de tomadas de decisões relevantes, visto que todos são concernidos. A outra ação precisa ser fomentada pela iniciativa do estado, no sentido de tonar o conhecimento disponível a todos, a fim de que exista um progresso dentro de um determinado contexto social e político na ciência. Resta saber se, de fato haverá vontade, não só política, mas também participação social para que se possa discernir com sabedoria ética o melhor para o ser humano.  

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Redação Semanal

Tema: Imigrantes Refugiados na Europa 
Por Gabriele Morais



                              Resquícios da Primavera


Segundo Zygmunt Bauman,sociólogo polonês, a falta de rigidez nas relações sociais,políticas e economicas é característica da época em que vivemos. Nesse sentido, a frase do Teólogo Leonard Boff e a questão dos refugiados na Europa, submetidos à marginalização e discriminação por habitantes locais é uma tragédia lastimável da sociedade contemporânea.


Diante de tal crise humanitária, que fora desencadeada a partir da onda de protestos contra governos ditatoriais, e que ficou conhecida como A Primavera Árabe, eclode-se yma guerra civil na Síria desde 2011. O mesmo conflito, trouxe mais de 4 milhões de refugiados ao exterior. Essa crise fortaleceu no país a ação do atual maior grupo fundamentalista, o Estado Islâmico. Assim, encaixa-se a frase da filósofa feminista Simone Beauvoir, "Que nada nos definam que, que nada nos sujeite, que a liberdade seja a nossa própria substância" a alusão de que a liberdade de ir e vir é direito social comum a todos.


É importante pontuar que muito se questiona sobre a posição da comunidade internacional e por que a mais importante instituição multilateral do planeta, a Organização das Nações Unidas, pouco fez para evitar o sofrimento dos civis na Síria. Criada no pós Segunda Guerra Mundial, a ONU tem como objetivo manter a paz e segurança no mundo, atuando em defesa das liberdades fundamentais, contudo, o caso da Síria vem evidenciando a sua incapacidade de estancas confrontos como esse.


Dessa forma, a ideia de se combater o preconceito xenofóbico deve-se tornar efetivo, construindo uma sociedade fiel aos direitos humanos. É preciso, também, que a xenofobia seja combatida desde a infância nas escolas e nos centros de ensino, salientando a ideia de igualdade social. Ademais, é de grande importância a abertura das fronteiras aos imigrantes e a garantia de abrigos,  segurança e subsídios alimentícios por meio de verbas públicas e  doações financeiras.

                                              



Indicações para se informar mais:


quarta-feira, 4 de maio de 2016

scrībo


                 

                                                      Escrever

                            Escrever para relaxar
                            Escrever para pensar
                            Escrever para entender
                            Escrever para se fortalecer

Escrever para se descobrir
Escrever para não explodir
Escrever para ter paz
Escrever para nunca ir pra trás

                            Escrever para libertar
                            Escrever para sonhar

Em dias que pouco se lê
Pouco se faz poema
                            Tudo é tão rápido que
                            Na alma, nada se vê.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Redação semanal




Tema: DROGAS E PODER.
Por Gabriele Morais

                           O mal estar da cultura


É conveniente, culpar as drogas e os problemas nelas acarretados em busca de uma solução imediata e que precisa ser extinta do território nacional. Contudo, esse fator social não deve ser restrito a uma questão de segurança pública. Vale salientar que, a maneira do Governo Federal de combate as drogas não trouxe ainda uma solução e é preciso encontrar uma forma de reduzir seus impactos pensando em medidas ao longo prazo.

As décadas de 60 e 70 ficaram marcadas ao mundo pelo lema “sexo, drogas e ‘’rock’n’ roll”, as bandas de rock, movimentos artísticos como Woodstock em 1969 e a Tropicália no Brasil trouxeram grande influência para a geração que queria conhecer o novo cenário psicoativo que as drogas traziam para a maioria de seus ídolos. Conseqüentemente os aumentos do uso e do tráfico de drogas trouxeram um caminho sem volta para a sociedade.

Diante desse fato, as discussões se abrem em vários leques, desde assuntos como a internação compulsória, o enfrentamento do uso abusivo do álcool, as questões sobre a legalização da maconha e seus evidentes benefícios medicinais entre outras demais drogas ilegais. Freud em seus estudos sobre o “mal estar da cultura” define o uso de drogas como sendo uma tentativa de suspensão da existência frente à dor de existir. A intoxicação seria um mal necessário imposto ao ser humano que vive em uma determinada civilização.

Dessa forma, sabe-se que relação entre drogas e poder é um fenômeno que deve ser discutido da perspectiva bioespacial que pedem intervenções mais amplas e recursos de outras áreas como educação, habitação trabalho, lazer e justiça. Além disso, o trabalho de saúde mental aberto e comunitário ao Sistema único de Saúde e consultórios de rua que atendam a população em situação de risco e vulnerabilidade social. Assim, a articulação em rede de diversos setores socais serão mais eficazes para resolver a questão.


ps. as redações não possuem nenhuma intenção de caráter para cunho didático e eu não tenho nenhuma formação específica. Apenas publicando um espelho dos textos semanais que escrevo...

Indicações de filme/série:
As duas indicações de hoje tem como diretor e roterista ninguém mais ninguém menos do que José Padilha.. Um daqueles caras que a gente se sente sortudo por ser brasileiro.
CLIQUE AQUI (Narcos)
CLIQUE AQUI (Tropa de Elite 2- o inimigo agora é outro)
 

Number ONE

Finalmente saiuuu!!!


Venho pensando em começar a publicar algumas coisas das quais escrevo há um bom tempo, lidas até hoje apenas por mim.. nada muito formal, nem gramatical demais, seria então uma espécie de coluna, mas, nem uma coluna eu nunca escrevi..

Começamos então com o pé e mão canhota, um pouco de conhecimento, e muita "conversa fiada" a ser debatida. nada aqui tenderá a ser muito concreto, sempre aberto a compartilhar informação e aprender o novo. Opiniões mudam, tempos também... As postagens podem ter de tudo, temas atuais, passados , religiosos e políticos (meus preferidos), quanto mais polêmicos mais construtivos. 
Todos os textos aqui postados, serão de minha autoria. Não haverá, nenhuma intenção de mudar ou desrespeitar a concepção do outro, apenas -meramente- expressando as minhas.

A HISTÓRIA DE CADA FLOR Eu acho incrível como a vida e os relacionamentos são... Em um dia você tem um amigo, que era como ...