segunda-feira, 28 de maio de 2018

EU E VOCÊ VAMOS FICAR VELHOS


Essa semana, eu fiz uma parte de trabalho sobre depressão em idosos para uma amiga que andava apertada com a rotina da faculdade... 
O trabalho ficou bacana, mas uma linguagem formal, com todas as normas exigidas, abnt, referências bibliográficas etc,etc, não valia a pena postar aqui, então decidi escrever um resuminho...


Eu e você vamos ficar velhos

Por Gabriele Morais

 Envelhecer não é uma tarefa fácil, morrem entes queridos, urgem e surgem doenças, a frequência das perdas é cada vez mais constante são fatores que atenuam para um quadro cada vez mais repetitivo em pacientes idosos: a depressão. 

O termo depressão busca indicar um estado afetivo além de um possível sintoma ou síndrome de diversas doenças. 
“A tristeza é uma reação humana universal às circunstâncias de perda, derrota, desapontamento e outros infortúnios, porém, com o tempo, tende a desaparecer” o problema é quando ela não desaparece.

São cerca de 150 milhões de idosos afetados com depressão ao redor do globo. A mudança no perfil demográfico causa maior preocupação com esse dado, ou seja, a expectativa de vida dos idosos aumentou assim como essa parcela da população, em consequência disso, cresce o número de doenças mentais nessa faixa etária. 


                


A depressão deve ser tratada como um problema de saúde pública, ela afeta 1 em cada 6 idosos, ainda sim os que buscam tratamentos de atenção básica. 

A depressão está associada a questão de alterações neuroquímicas no cérebro, entra então a carência da produção de algum hormônio, (entra também aí a minha opinião sobre a administração de antidepressivos em pacientes na qual sou totalmente a favor).
Além disso, é comum o quadro depressivo se repetir nas famílias de geração em geração, vale, a discursão da predisposição genética ou não do sujeito. 

Torna-se indispensável  ressaltar, os efeitos somáticos que atenuam o quadro da depressão como, estima, a hipocondria, alterações no ciclo do sono, humor disfórico e pensamento recorrente de suicídio. Tudo relacionado a toda uma trajetória de vida, única de cada ser.


Eu fiquei lendo uma fala de um psiquiatra geriátrico e achei boa... 

A personalidade de cada um é fundamental para a forma de como esse período de existência será encarado. 
Pessoas de BAIXA AUTOESTIMA, com uma VISÃO PESSIMISTA do mundo ou suscetíveis ao estresse estão mais predispostas à depressão. Aquelas de personalidade  mais NARCISISTAS, por exemplo, podem encontrar dificuldade para aceitar alterações estéticas como as rugas e a flacidez traços da sua personalidade na velhice atenuam, a velhice é uma caricatura do que a pessoa foi.  

   
          Queria levantar então a questão como a nossa preocupação de imagem da minha geração vai estar daqui a 30 ou 40 anos, que viveu todo o início e explosão era digital , a lógica do ‘quem tem uma boa imagem tem tudo’. Tem amigos, tem fama, tem dinheiro, tudo aquilo que você entra no Instagram todos os dias e fica sonhando com aqueles influenciadores que você segue e parecem ter uma vida tão perfeita.   
Semana passada em uma conversa com minha endocrinologista ela me disse, as vezes aquelas pessoas que você olha na internet, que cada dia está em um lugar do mundo, que parece ter um equilíbrio de vida perfeita, vive e enfrenta muito mais problemas do que você, ou do que alguém que não expõe nada. 
Ela ainda concluiu, “quem é feliz não precisa mostrar que tá feliz.” Eu fiquei refletindo sobre isso durante a semana, porque por mais que eu goste de postar fotos, mostrar onde estou, etc, eu preciso ter a consciência de, será que a felicidade que estou mostrando é realmente a que estou vivendo? 
E se estou vivendo eu preciso mesmo mostrar ela? 

Voltando à questão da depressão, eu acho que tudo isso ensina pra gente que cuidar do seu EU hoje vale a pena, investir em si mesmo querendo acumular boas histórias e saber aprender a lição dos momentos difíceis, que seu sentimento e sua emoção hoje, não são frescuras e que a gente precisa se preocupar em viver da melhor forma possível desde agora. Aproveitando tudo que a vida oferece de bom, apreciando os mínimos detalhes daquilo que te tem valor. 

Beijão 




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